quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vida e Obra de Jorge amado


Filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia. O casal teve mais três filhos: Jofre (1915), Joelson (1920) e James (1922).

Com apenas dez meses, vê seu pai ser ferido numa tocaia dentro de sua própria fazenda. No ano seguinte uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus. Em 1917 a família muda-se para a Fazenda Taranga, em Itajuípe, onde seu pai volta à lida na lavoura de cacau.

Em 1918, já alfabetizado por sua mãe, Jorge retorna a Ilhéus e passa a freqüentar a escola de D. Guilhermina, professora que não hesitava usar a palmatória e impor outros castigos a seus alunos. No ano de 1922 cria um jornalzinho, "A Luneta", que é distribuído para vizinhos e parentes. Nessa época vai estudar em Salvador, em regime de internato, no Colégio Antonio Vieira, de padres jesuítas.


É matriculado no Ginásio Ipiranga, novamente como interno. Conhece Adonias Filho e dirige o jornal do grêmio da escola, "A Pátria".

Em 1929, começa a trabalhar em “O Jornal” onde publica, sob o pseudônimo de Y. Karl, a novela "Lenita", escrita em parceria com Dias da Costa e Edison Carneiro, que assinavam como Glauter Duval e Juan Pablo.

Aprovado, entre os primeiros colocados, na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, em 1931, Jorge vê publicado pela Editora Schmidt seu primeiro romance, "O país do carnaval", com prefácio de Augusto Frederico Schmidt e tiragem de mil exemplares. O livro recebe elogios dos críticos e torna-se um sucesso de público.

A Ariel Editora, do Rio, em 1933, publica "Cacau", com tiragem de dois mil exemplares e capa e ilustrações de Santa Rosa. O livro esgota-se em um mês; a segunda edição sai com três mil exemplares. Entre a primeira e a segunda edição de Cacau, Jorge tem acesso, através de José Américo de Almeida, aos originais de "Caetés", romance de Graciliano Ramos. Empolgado com o talento do escritor alagoano, viaja para Maceió só para conhecê-lo, iniciando uma amizade que duraria até a morte de Graciliano. Conhece também José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Torna-se redator­chefe da revista "Rio Magazine". Casa-se em dezembro, em Estância, Sergipe, com Matilde Garcia Rosa.

Em 1934, publica o romance "Suor". Trabalha na Livraria José Olympio Editora, do Rio de janeiro, primeiro escrevendo releases e depois na parte editorial propriamente dita; tendo influenciado na publicação de "O conde e o passarinho", primeiro livro de Rubem Braga, e no lançamento de autores latino-americanos como o uruguaio Enrique Amorim, o equatoriano Jorge Icaza, o peruano Ciro Alegría e o venezuelano Rómulo Gallegos (de quem traduziu o romance "Dona Bárbara").

Sofre sua primeira prisão em 1936, por motivos políticos: acusado de participar do levante ocorrido em novembro do ano anterior em Natal — chamado de "Intentona Comunista” — é detido no Rio. Publica “Mar morto”, que recebe o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras.

No ano seguinte faz papel de pescador no filme “Itapuã”, de Ruy Santos, no qual também colabora com o argumento. Viaja pela América Latina e depois vai aos Estados Unidos. Enquanto está fora, sai no Brasil “Capitães da areia”.

Liberto, em 1938, o escritor é mandado para o Rio. Muda-se para São Paulo, onde reside com Rubem Braga. Depois vai para a Bahia e em seguida, Sergipe; aqui imprime uma pequena edição do livro de poemas “A estrada do mar”, que distribui para os amigos. Estréia em dois consagrados idiomas literários do Ocidente: "Suor " sai em inglês pela pequena New America, de Nova York, e "Jubiabá" em francês pela prestigiosa Gallimard.

Retorna ao Rio no ano de 1939. Exerce intensa atividade política, em decorrência das torturas de presos e a desarticulação do Partido Comunista. Torna-se redator-chefe das revistas Dom Casmurro e Diretrizes. Inicia colaboração com a revista Vamos ler; que manterá até 1941. Compõe, com Dorival Caymmi e Carlos Lacerda, a serenata "Beijos pela noite".

Decide escrever, em 1941, um livro sobre Luís Carlos Prestes, pensando numa possível campanha por sua anistia. Viaja para o Uruguai a fim de recolher material; também faz pesquisas sobre o tema na Argentina. Lança "ABC de Castro Alves", pela Livraria Martins Editora, de São Paulo.

Publica em Buenos Aires "A vida de Luís Carlos Prestes", em 1942. Embora editado em espanhol, o livro é vendido clandestinamente no Brasil. Volta ao país, mas é preso ao desembarcar em Porto Alegre. De lá é enviado para o Rio. Não permanece, porém, na então capital federal: a polícia decide despachá-lo para Salvador, onde fica confinado.

1943 marca sua volta às páginas de O Imparcial assinando a seção "Hora da guerra" e escrevendo pequenas histórias na coluna "José, o ingênuo", que reveza com o jornalista e escritor baiano Wilson Lins. Sai "Terras do sem fim", seu primeiro livro a ser vendido livremente após seis anos de censura.

Participa, em janeiro de 1945, na condição de chefe da delegação baiana, do I Congresso de Escritores, em São Paulo. O encontro termina com uma manifestação contra o Estado Novo. Jorge é preso por um breve período juntamente com Caio Prado Jr. O Barão de Itararé apresenta o romancista a Zélia Gattai na Boate Bambu, durante jantar em homenagem aos participantes do Congresso de Escritores. Passa a viver em São Paulo, onde chefia a redação do jornal Hoje, do Partido Comunista Brasileiro. Escreve também na Folha da Manhã. Torna-se secretário do Instituto Cultural Brasil-URSS, cujo diretor era Monteiro Lobato. Sai no Brasil "A vida de Luís Carlos Prestes", rebatizado de "O cavaleiro da esperança".

No ano seguinte assume o mandato na Assembléia Constituinte e passa a residir no Rio de Janeiro. Várias de suas emendas, como a da liberdade de culto religioso e a que dispõe sobre direitos autorais, são aprovadas. Lança "Seara vermelha", pela Martins e, pela Edições Horizonte, do Rio de Janeiro, "Homens e coisas do Partido Comunista". Entusiasmado com a leitura de "Jubiabá", chega à Bahia o fotógrafo e etnólogo francês Pierre Verger, que acabaria se radicando em Salvador e se tornando um dos amigos mais íntimos de Jorge Amado.

Publica, em 1947, pela Editora do Povo, do Rio de Janeiro, "O amor de Castro Alves". É um ano de vários acontecimentos na área do cinema para o escritor: a Atlântida compra os direitos de "Terras do sem fim"; ele escreve os diálogos do filme "O cavalo número 13", uma produção de Fernando de Barros e ainda o argumento de "Estrela da manhã", que seria dirigido por Mário Peixoto, encarregado também do roteiro (o filme acabou sendo feito, mas não por Peixoto).

Com o cancelamento, em janeiro de 1948, do registro do Partido Comunista, o mandato de Jorge Amado é cassado. Sem assento na Câmara Federal e tendo seus livros considerados como "material subversivo", o escritor, ainda no mês de janeiro, parte sozinho em exílio voluntário para Paris. Em fevereiro, sua casa no Rio é invadida por agentes federais, que apreendem livros, fotos e documentos. Logo após o episódio, Zélia e o filho partem para Gênova, Itália, onde Jorge os apanha, levando-os a residir com ele em Paris. É nesta ocasião que o escritor trava amizade com Jean-Paul Sartre, Picasso e outros expoentes da literatura e da arte mundial.

Em 1949, dirigindo-se para a Tchecoslováquia, onde participaria de um congresso de escritores, sofre um acidente de avião na cidade de Frankfurt, Alemanha; escapa ileso. Morre no Rio, "de repente", conforme conta o escritor, sua filha Eulália.

Por motivos políticos, em 1950, o governo francês expulsa Jorge Amado e sua família do país. O escritor, Zélia e João Jorge passam a residir em Dobris, Tchecoslováquia, no castelo da União dos Escritores. Realiza viagens políticas pela Europa Central e União Soviética. Escreve "O mundo da paz", livro sobre os países socialistas.

No ano seguinte escreve o romance tripartido "Os subterrâneos da liberdade" (Os ásperos tempos, Agonia da noite e A luz no túnel). Sai no Brasil, pela Editorial Vitória, do Rio, o livro "O mundo da paz" pelo qual Jorge Amado seria processado e enquadrado na lei de segurança. Nasce em Praga sua filha Paloma. Recebe, em Moscou, o Prêmio Internacional Stalin.

Vai à China e à Mongólia, em 1952. Volta ao Brasil com a família fixando residência no apartamento de seu pai, no Rio de Janeiro. Responde ao processo por "O mundo da paz". O juiz responsável pelo caso arquiva o processo, dizendo que o livro "é sectário e não subversivo". Com a aprovação, nos Estados Unidos, da lei anticomunista, o escritor é proibido de entrar naquele país; seus livros também são vetados por lá.

Viaja à Europa, Argentina e Chile, em 1953. Na última etapa do giro, é informado sobre a doença de Graciliano Ramos. Volta ao Brasil para rever o amigo, que acabaria morrendo em seguida. Jorge Amado faz então o discurso de despedida à beira do túmulo de Graciliano, a quem substitui na presidência da Associação Brasileira de Escritores. Dirige a coleção "Romances do povo", da Editorial Vitória; acabará fazendo este trabalho até 1956. Sai a quinta edição de "O mundo da paz"; o escritor proíbe reedições da obra, por acreditar que o livro "trazia uma visão desatualizada da realidade dos países socialistas".

O romance "Os subterrâneos da liberdade" é lançado em três volumes, em 1954. A trilogia provoca uma dura reação dos trotskistas brasileiros, gerando polêmica com o jornalista Hermínio Sacchetta (o "Abelardo Saquilá" do romance). Sai em Portugal, pela Editorial Avante, um folheto de seis páginas assinado por Jorge Amado e Pablo Neruda, cujo objetivo era contribuir para a libertação do líder comunista Álvaro Cunhal e marcar posição contra o salazarismo.

É lançada, pela Ricordi brasileira, em 1956, a partitura de "Não te digo adeus", com letra de Jorge Amado e música do músico e maestro amazonense Cláudio Santoro. Assume no Rio a chefia de redação do quinzenário Para-todos, ao lado do irmão James, de Oscar Niemeyer e Moacir Werneck de Castro, dentre outros. Sai do Partido Comunista, segundo explica, "porque queria voltar a escrever".

Viaja ao Oriente ao lado de Zélia, Pablo e Matilde Neruda, em 1957. "Terras do sem fim" é lançado em quadrinhos. Carlo Ponti, cineasta italiano, compra os direitos de "Mar morto"; mas o filme não chega a ser realizado. Conhece a mãe-de-santo Menininha do Gantois, a quem ficaria ligado até a morte dela, ocorrida em agosto de 1986.



Romualdo Carvalho Junior N 31
Turma:3001

Biografia de Jorge Amado











Por : Nathália g.
nº: 24

Nascido em 1912 em Pirangi, na Bahia, Jorge Amado já publicou inúmeras obras, dentre as quais, 25 romances; dois livros de memórias, duas biografias - a do poeta Castro Alves e a do comunista Luis Carlos Prestes - duas histórias infantis e uma infinidade de outros trabalhos, entre contos, crónicas e poesias.

Coincidência ou não, mas o facto é que ao dar seus primeiros passos na carreira literária, em 1922, ano da realização da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, Jorge Amado ficaria para sempre marcado por esse movimento, que modificou o modo de pensar o Brasil não mais como uma cópia da Europa, mas como um país de cultura própria. Enquanto em São Paulo, escritores, pintores e poetas contextualizavam um modo de resolver o problema da identidade nacional, a partir de uma produção artística voltada para sua própria cultura.

Como podemos constatar, a sua obra inclui pérolas como "Mar Morto", um retrato mágico da vida arriscada dos pescadores e canoeiros do litoral nordestino e da magia que o mar exerce no controle da vida e no descontrole da morte; ou "Cacau" que descreve sem estilo ou estética a vida dos assalariados do cacau, moralmente dominados pelos coronéis, mas impulsionados por uma íntima convicção pela melhoria de suas condições de vida, ou ainda "Tenda dos Milagres" que revela o mundo mágico dos cultos afro-brasileiros.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010





Jorge Amado: um dos principais escritores da literatura brasileira

Biografia
Jorge Amado, um dos representantes do ciclo do romance baiano, nasceu na Bahia, em 1912. Este romancista brasileiro é um dos mais lidos no Brasil e no mundo. Com livros traduzidos para diversos idiomas, suas obras refletem a realidade dos temas, paisagens, dramas humanos, secas e migração.
Escritor desde a adolescência, Jorge Amado segue o estilo literário do romance moderno. Em seus livros existe o domínio do físico sobre a consciência. Suas personagens geralmente são plantadores de cacau, pescadores, artesãos e gente que vive próximo ao cais, em Salvador, Capital da Bahia.
O estilo deste autor também é conhecido como romance da terra e seus livros possuem uma linguagem agradável e de fácil compreensão. Suas obras literárias conquistaram não só os falantes da língua portuguesa como de outros idiomas: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, etc.
Morreu em Salvador ( Bahia ), no dia 6 de Agosto de 2001, quatro dias antes de completar 89 anos de idade.
São seus livros:
O País do Carnaval, Cacau, Jubiabá, Terras do Sem fim, A Morte e a Morte de Quincas Berro d´Água, Seara Vermelha, O Cavaleiro da Esperança, O Mundo da Paz, Os Subterrâneos da Liberdade, Gabriela, Cravo e Canela, Suor, Mar Morto, Capitães de Areia, São Jorge dos Ilhéus, Os Velhos Marinheiros, Os Pastores da Noite, Dona Flor e seus Dois Maridos, ABC de Castro Alves, O Amor do Soldado, Bahia de Todos os Santos, A Estrada do Mar, Tereza Batista Cansada de Guerra, Tieta do Agreste, Farda Fardão e Camisola de Dormir.

Aluno: Wanick
Turma: 3001

domingo, 19 de setembro de 2010

Vida de Jorge Armado





Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi para Ilhéus com apenas um ano e lá passou a infância e descobriu as letras. A adolescência ele viveria em Salvador, no contato com aquela vida popular que marcaria sua obra.

Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".

Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela "Lenita", escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram "O País do Carnaval" (1931), "Cacau" (1933) e "Suor" (1934).
O estilo deste autor também é conhecido como romance da terra e seus livros possuem uma linguagem agradável e de fácil compreensão. Suas obras literárias conquistaram não só os falantes da língua portuguesa como de outros idiomas: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, etc.
Morreu em Salvador ( Bahia ), no dia 6 de Agosto de 2001, quatro dias antes de completar 89 anos de idade.
São seus livros:
O País do Carnaval, Cacau, Jubiabá, Terras do Sem fim, A Morte e a Morte de Quincas Berro d´Água, Seara Vermelha, O Cavaleiro da Esperança, O Mundo da Paz, Os Subterrâneos da Liberdade, Gabriela, Cravo e Canela, Suor, Mar Morto, Capitães de Areia, São Jorge dos Ilhéus, Os Velhos Marinheiros, Os Pastores da Noite, Dona Flor e seus Dois Maridos, ABC de Castro Alves, O Amor do Soldado, Bahia de Todos os Santos, A Estrada do Mar, Tereza Batista Cansada de Guerra, Tieta do Agreste, Farda Fardão e Camisola de Dormir.

Por: Raphael de Souza
turma: 3001

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Biografia de Jorge Amado

Por Victor Baptista

Jorge Leal Amado de Faria , nasceu na fazenda Auricídia , em Itabuna , na Bahia, no dia 10 de agosto de 1912. Filho do 'coronel' João Amado de Faria e de D. Eulália Leal,

Um ano depois de seu nascimento, uma epidemia de varíola obrigou a família a deixar a fazenda onde vivia e ir morar em Ilhéus, onde viveu a maior parte de sua infância.
Com 14 anos começou a participar da vida literária de Salvador e acabou sendo um dos fundadores do grupo de jovens que teve um importante papel na renovação das letras baianas, a 'Academia dos Rebeldes'.

Dos 15 aos 17 anos foi repórter de um importante jornal da Bahia. Entrou para a Literatura em 1930, quando uma editora publicou sua novela 'Lenita'.
Foi bacharel em ciências jurídicas e sociais, mas não chegou a exercer a função de advogado.

Em 1945, foi eleito deputado federal, isso lhe rendeu fortes pressões políticas. Era casado com Zélia Gattai, com quem teve três filhos.

Viveu exilado em varios países, como Argentina, Uruguai e França.
Em 1961 , foi eleito para a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras.
Teve suas obras traduzidas para 48 idiomas. Muitas delas foram adaptadas para o cinema, teatro, rádio, televisão e histórias em quadrinhos.

Não escreveu só romances, também contos, poesias, biografias, peças , histórias infantis, etc.
Suas pricipais obras foram Mar Morto; Jubiabá; Tieta do Agreste; Cacau; Gabriela, cravo e canela; Seara Vermelha, entre outras.

Foi internado no dia 21 de junho de 2001 com uma crise de hiperglicemia, e teve uma fibrilação cardíaca.Voltou para casa, mas no dia 06 de agosto se sentiu mal e faleceu em Salvador, aos 88 anos. Seu corpo foi cremado a seu pedido e sua cinzas foram jogadas ao pé de uma mangueira que havia no quintal de sua casa.

Foi um dos mais famosos escritores brasileiros de todos os tempos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vinicius de Moraes(Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.


Carreira artística

O início
No fim dos anos 1920, Vinicius de Moraes produziu letras para dez canções gravadas - nove delas parcerias com os Irmãos Tapajós. Seu primeiro registro como letrista veio em 1928, quando compôs (com Haroldo) "Loira ou Morena", gravado em 1932 pela dupla de irmãos. Vinicius teve publicado seu primeiro livro de poemas, O Caminho para a Distância, em 1933, e lançou outros livros de poemas nessa década. Foram também gravadas outras canções de sua autoria, como "Dor de uma Saudade" (composta com Joaquim Medina), gravada em 1933 por João Petra de Barros e Joaquim Medina, "O Beijo Que Você Não Quis Dar" (composta com Haroldo Tapajós) e "Canção da Noite" (composta com Paulo Tapajós), ambas gravadas em 1933 pelos Irmãos Tapajós e também "Canção para Alguém" (composta com Haroldo Tapajós), gravada pelos mesmos um ano depois.
Ainda na década de 1930, Vinicius de Moraes estabeleceu amizade com os poetas Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Em sua fase considerada mística, ele recebeu o Prêmio Felipe D'Oliveira pelo livro Forma e Exegese, de 1935. No ano seguinte, lançou o livro Ariana, a Mulher.
Declarava-se partidário do Integralismo, partido brasileiro de orientação fascista.

Mudança de fase
Nos anos 1940, suas obras literárias foram marcadas por versos em linguagem mais simples, sensual e, por vezes, carregados de temas sociais. Vinicius de Moraes publicou os livros Cinco Elegias (1943), que marcou esta nova fase, e Poemas, Sonetos e Baladas (1946); obra ilustrada com 22 desenhos de Carlos Leão. Atuando como jornalista e crítico de cinema em diversos jornais, Vinicius lançou em 1947, com Alex Vianny, a revista Filme. Dois anos depois, publicou em Barcelona o livro Pátria Minha.
De volta ao Brasil no início dos anos 1950, após servir ao Itamaraty nos Estados Unidos, Vinicius começou a trabalhar no jornal Última Hora, exercendo funções burocráticas na sede do Ministério das Relações Exteriores.
Em 1953, Aracy de Almeida gravou "Quando Tu Passas Por Mim", primeiro samba de sua autoria. Escrita com Antônio Maria, a canção foi dedicado à esposa Tati de Moraes -e marcava também o fim do seu casamento. Ainda naquele ano, Vinícus foi para Paris como segundo secretário da embaixada brasileira. Aracy de Almeida também gravou "Dobrado de Amor a São Paulo" (outra parceria com Antônio Maria), em 1954.

Vinicius de Moraes - Eu Sei Que Vou Te Amar

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar

E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu Sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta Tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver a espera
De viver ao lado teu
Por Toda a minha vida.

Vinícius de Moraes - Pela Luz Do Os Olhos Seus
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar

Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar

Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus
Já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus
Sem mais larirurá

Pela luz dos olhos teus
Eu acho, meu amor
E só se pode achar
Que a luz dos olhos meus
Precisa se casar



Curiosidades
Na verdade, Vinícius de Moraes não foi músico, muito menos cantor. Por causa de suas parcerias com tais músicos e cantores, que musicaram seus poemas, é comum tomá-lo por músico, conhecidas as várias canções de sua autoria. O detalhe importante é que Vinícius não era um compositor, só letrista.


Aluno: Wanick Turma: 3001

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Biografia do poeta Murilo Mendes

Pelos alunos Romualdo Carvalho Jr. e Victor Baptista


Murilo Monteiro Mendes,era filho de Onofre Mendes e Eliza M. de Barros Mendes. Fez seus primeiros estudos em Juiz de Fora e depois, no Colégio Salesiano de Niterói.
Entre os anos de 1924-1929, apareceram seus primeiros poemas nas revistas modernistas, "Antropofagia" e "Verde". O poeta faz parte da chamada Segunda Geração Modernista. Seu primeiro livro, "Poemas", foi publicado em 1930, com o qual ganhou o prêmio Graça Aranha. No mesmo ano já saiu "Bumba-meu-Poeta" e, em 1933, "História do Brasil".
Até 1935, trabalhou como telegrafista e guarda-livros. Em 36 passou a exercer a função de Inspetor do Ensino Secundário do Distrito Federal e, dez anos mais tarde, assumiu o cargo de escrivão da 4ª Vara de Família do DF (então no Rio de Janeiro). Em 1947, casou-se com Maria da Saudade Cortesão, mas não tiveram filhos.
Escritor fértil, com publicações freqüentes: "A Poesia em Pânico" (1937); "O Visionário" (1941); "As Metamorfoses" (1944); "Mundo Enigma" e "O Discípulo de Emaús" (1945); "Poesia Liberdade" (1947); "Janela do Caos" (1949), na França, numa edição especial com litografias de Francis Picabia; "Contemplação de Ouro Preto" (1954);
Mudou-se para a Itália, em 1957, onde se tornou professor de Cultura Brasileira na Universidade de Roma e, depois, na Universidade de Pisa. A partir dessa época, sua poesia começou a ser traduzida e publicada na Itália, Espanha e também em Portugal.
Em 1968, saiu: "A Idade do Serrote", poemas memorialistas. Dois anos mais tarde, "Convergência". Em 1972, recebeu o prêmio internacional de poesia Etna-Taormina e publicou "Poliedro", No mesmo ano, veio ao Brasil pela última vez. Em 1973, saiu "Retratos-relâmpago".
Murilo Mendes, tem uma obra abundante, mas sem perder a qualidade, pois também é fascinante. Com imensa liberdade criadora e lírica, arrisca-se até no surrealismo. Começou pelo humor da poesia modernista, passando pelo catolicismo, o misticismo, o onírico e mesmo o insólito, sempre mantendo a plasticidade imagética. Até atingir uma objetividade que beira os fatos históricos, visto que apresenta paisagens carregadas de estilhaços e fragmentos da história. Sendo surrealista, precisa ser recomposto pelo leitor, para enfim, sem compreendido e querido.


Poema Canção do exílio

Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.

Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá con certidão de idade!

(Murilo Mendes)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A vida e poema dos autores

por: Raphael de Souza

Biografia Cecília Meireles

Órfã de pai e de mãe, Cecília foi criada por sua avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Como professora, estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.
Em 1919, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectro, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.
No ano de 1922, ela se casou com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas. Seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.
Teve ainda importante atuação como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Brasil. Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil com textos como Leilão de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, entre outros. Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade característica de sua poesia, explorando versos regulares, a combinação de diferentes metros, o verso livre, a aliteração, a assonância e a rima.
Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e, em 1925, Baladas Para El-Rei. Após longo período, em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.

Poema de Cecília

CANÇÃO DE OUTONO

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
(Cecília Meireles)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Macunaíma - Capítulo IV

Por: Victor Baptista



"BOIÚNA LUNA"



" Macunaíma correndo da Capri passeia pelo Brasil e encontra um bacharel do século XVI. Neste encontro, há um irrealismo temporário. Nesta corrida ele perde a “muiraquitã”, esta pedra pode representar a identidade do brasileiro. No fim desse capítulo, ele reza para o Negrinho do Pastoreiro para ajudá-lo a encontrar a pedra e este lhe conta o destino da “muiraquitã”. Negrinho do Pastoreiro lhe conta que a pedra está com Venceslau que morava na cidade de São Paulo, num local aristocrático.
Macunaíma decide então, procurar a sua pedra que pertenceu a sua mulher. Vai com os irmãos e desce para o Rio Araguaia, vai ao Rio Tietê e até a cidade de São Paulo. Lá em São Paulo o dinheiro que ele trouxe era pouco e precisava trabalhar. Macunaíma fica triste com isso.
Nesta aventura, ele é assassinado perto do Mercado, e é ressuscitado por Maanape e fica a espera da vingança. Ele se disfarça de francesa e foi travestido para ver se roubava a pedra de Venceslau, mas apanha dele. "



meu comentário
O livro Macunaíma não é de uma leitura fácil. Tem uma narrativa complexa, com um registro lingüístico predominantemente coloquial, articula muitas referências culturais, históricas, geográficas. O livro também tem muitas partes com envolvimento folclórico ,o herói contracena com monstros por exemplo ,o que o torna um pouco engraçado,mas mesmo assim para entender tem que prestar bastante atenção.Como se percebe nesse trecho,Macunaíma precisa recuperar seu talismã ,e parte em busca dele .Como vimos também ele tentou fazer isso sozinho,se disfarçando para não ser reconhecido,mas neste caso nao foi feliz.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Macunaíma - Cap. 15

Por: Nathália Grandin

* A pacuera de Oibê :

"Morto Piaimã e reconquistada sua muiraquitã, Macunaíma, Maanape e Jiguê são novamente índios e resolvem voltar para o distante Uraricoera. O herói levava no peito “uma satisfação imensa”, mas não deixa de ter saudade de São Paulo. Tanto que levava consigo todas as coisas que mais o haviam entusiasmado na “civilização paulista”: um casal de legornes, um revólver Smith-Wesson e um relógio Patek. Um bando de aves forma uma grande tenda de asas coloridas que protegem o Imperador do Mato-Virgem. Nesta viagem de volta feliz, o herói teve novas aventuras amorosas, lembrando-se com saudade da vida dissoluta que levara em São Paulo: encontra-se com Iriqui (antiga companheira de Jiguê) e com uma linda princesa que tinha sido transformada num pé de carambola. Com sua muiraquitã, o herói faz uma mandinga e o caramboleiro vira “uma princesa muito chique”, com quem tem vontade de brincar, mas não pode, pois são perseguidos pelo Minhocão Oibê. Graças a uma nova mandinga, o herói transforma Oibê num cachorro-do-mato, de rabo cabeludo e goela escancarada. Como Macunaíma agora só queria brincar com a princesa, Iriqui fica tristíssima e sobe “pro céu, chorando luz, virada numa estrela”.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Macunaíma

Por: Raphael de Souza

Capítulo 14 *Muiraquitã*:



“No outro dia de manhã nem bem Macunaíma abriu a janela, enxergou um passarinho verde. O herói ficou satisfeitíssimo e inda esta ficando satisfeito quando Maanape entrou no quarto contando que as máquinas jornais anunciavam a volta de Venceslau Pietro Pietra. Então Macunaíma resolveu não ter mais contemplação com o gigante e matá-lo. Saiu da cidade e foi no mato Fulano experimentar força. Campeou légua e meia e afinal topou com uma peroba com a sapopemba do tamanho de um bonde. “ Esta serve” ele fez. Enfiou o braço na sapopemba, deu arranco e o pau saiu da terra não deixando nem sinal. “Agora sim que tenho força!” Macunaíma exclamou. Tomou a ficar satisfeito e voltou pra cidade. Porém não podia andar porque estava cheio de carrapatos.”



Minha opinião: Como se sabe Macunaíma, nada mais é que um herói. Ao visto nesse parágrafo, esse “herói” logo se dá por satisfeito, como um todo (quero dizer, que naquele momento foi o suficiente para ele dá o seu dia como um bom começo), pela vista de um pássaro verde (em minha opinião o significado de passarinho verde, nesse contexto, é um sinal de boa sorte), porém logo teve a insatisfação de receber a notícia impressa aos jornais “À volta de Venceslau Pietro Pietra”, assim nosso “herói” decidiu ir direto ao gigante e dá fim a essa história. Convencido que tinha que testar sua força, Macunaíma, foi até ao mato Fulano. Procuro até que encontrou algo pelo qual poderia testar a sua força, e comprovou o seu sentido à força! Ao voltar pra cidade, se deu conta que estava cheio de carrapato. A meu ver Macunaíma é cheio de si, ele acredita em si mesmo, mesmo ele sendo um pouco atrapalhado. Esse pequeno contexto, me provou que ele gosta de se garantir em sua força. E que sempre se da por satisfeito ao ver que o seu plano deu certo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quem somos?

Olá, vamos fazer a apresentação do nosso grupo.
Olá, meu nome é Nathália Grandim, eu tenho 19 anos, faço curso de informática e administração. Gostaria de fazer faculdade de Nutrição ou Letras. A coisa que mais gosto na literatura são os textos poéticos.
Olá, eu sou o Raphael, tenho 17 anos. Ultimamente tenho estudado, e nas horas vagas eu faço teatro, faço curso profissionalizante para tecnico em Edificações, e pretendo fazer faculdade de Engenharia Civil. Gosto muito de redações, e textos literários, de ler livros, entre outras coisas.
Oi, meu nome é Romualdo, tenho 17 anos, faço curso de lingua estrangeira, adoro historia, principalmente contemporanea, e acho que isso dá uma boa integra a literatura.
Oi, meu nome é Victor, tenho 17 anos, gosto de ler as páginas de esporte de jornais, nas horas vagas vejo geralmente canais de esportes, ou jogo bola. Na literatura o que mais me interessa é do tipo suspense, ou sobre esportes. Gosto e recomendo do livro: O Brasil é feito por nós?
Olá, sou o Wanick, tenho 17 anos, faço curso de lingua estrangeira. Adoro musicas, de todos os tipos, na literatura o que mais me chama atenção é a literatura moderna.'

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Trite Fim de Policarpo Quaresma

Resenha - Romualdo

Policarpo Quaresma, conhecido por outros como major Quaresma, vive em uma casa isolado com sua irmã Adelaide e tinha os mesmos hábitos a 30 anos.
Quaresma possui um fanatismo patriótico que se reflete nos autores nacionais, onde possui uma grande biblioteca. Para ele, tudo o que é nacional é superior. Por esse grande patriotismo decide começar a ter aulas de violão, instrumento marginalizado na época, então decide ter aulas com o Prof. Ricardo Coração dos Outros. Em uma festa para seu amigo general Albernaz, busca modinhas de folclores e assim descobre que uma das canções tradicionais vinha do estrangeiro. E assim decide estudar algo nacional: os costumes tupinambás,
Após alguns duas o compadre Vicente Ceoni e a afilhada Olga decidem visitar o major e são recebidos por choros e descabelamentos, no caso era o comprimentos tupinambá.
Ainda com seu patriotismo exercido decide mandar uma carta ao congresso Nacional, para que substituíssem o português pelo tupi-guarani. Uma carta por engano foi enviado ao ministério de guerra e assim é aposentado por invalidez depois de passar alguns meses no hospício.
Após recuperar-se, Quaresma compra um sitio no interior do Rio de Janeiro, que esta decidido trabalhar na terra, com sua irmã Adelaide e Anastácio. E assim decide tirar o sustento da terra. Adquire livros e instrumentos de agricultura. Após alguns dias recebe a visita de Ricardo Coração dos Outros e afilhada Olga, que não vê tanto progresso no campo assim major nota tanto desanimo naquela gente simples.
E assim decide alistar-se na frente de combate em defesa do marechal Floriano, acaba tornando-se comandante de um destacamento, onde estuda artilharia,balística e mecânica.
Policarpo fica sabendo que o marechal havia lido seu “projeto agrícola” para a nação.
Após meses de revolta, a Armada ainda existe e Quaresma continua lutando e acaba ferido.
Enquanto Adelaide ainda sozinha, vê o sitio com sinais de completo abandono.
Ao fim da revolta que durou 7 meses, Quaresma é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão de marinheiros. Um dia o governo o visita escoltando 12 prisioneiros para serem levados ao fuzilamento, indignado escreve a Floriano, denunciando o governador, mas é interpretado como traidor e levado para a ilha dos Cobras e Quaresma condenado a morte.
Triste Fim de Policarpo Quaresma

Resenha - Victor

Policarpo Quaresma vive no subúrbio do Rio de Janeiro juntamente com sua irmã Adelaide e é mais conhecido como Major Quaresma. Policarpo, era patriota e nacionalista até o fim e por isso criticava as pessoas que não valorizavam a sua terra, já que o Brasil era repleto de boa literatura, gastronomia e etc.
Por ser nacionalista, interessou – se rapidamente pelo violão que era um instrumento tipicamente brasileiro, porém, marginalizado na época. Mesmo assim, pediu para que seu amigo Ricardo Coração dos Outros lhe ensinasse. Não recebia apoio de muitos, na verdade, a única que lhe apoiava era sua afilhada Olga.
Idealizava a idéia de que a língua oficial do Brasil deveria ser o tupi – guarani e não o português, mas foi mal interpretado e considerado louco.
Após ser internado por alguns meses, decide comprar o sossego, que era um sítio localizado no interior do Rio de Janeiro e então resolve viver da plantação que logo em seguida cai por terra.
Algum tempo depois, luta na revolta da armado pelo Marechal Floriano Peixoto. Acaba se ferindo e após a guerra torna – se carcereiro da ilha das enxadas, mas ao perceber que alguns prisioneiros foram condenados à morte injustamente, questiona se seu lugar é ali. No fim, apesar de seus amigos tentarem reverter essa situação, é considerado traidor e condenado à morte.
Triste Fim de Policarpo Quaresma

Resenha - Nathalia

O romance Triste fimde Policarpo Quaresma é uma narrativa em terceira pessoa que conta a hist´ria de Policarpo Quaresma. Nacionalista fanático, funcionário público, letrado, que apesar dos problemas do Brasil, acredita piamente no desenvolvimento do país. O patriota inveterado valoriza a cultura nacional, a música, a comida, a moda, a dança e principalmente a língua tupi. Sugere à Câmara de deputados a oficialização do tupi como língua nacional.Interpretado como maluco é destituído de suas funções e internado como louco em um hospicio. Libertado ele se refugia no sítio do Sossego no interior de Minas Gerais.Passa a apostar na agricultura como saída para a soluçao dos problemas brasileiros.Mas ao dedicar-se à lavoura descobre que as dificuldades de produtor rural são desanimadoras e que as saúvas são mais destruidoras do que ele imaginara. Ninguém dá importância às suas idéias desenvolmentistas, porém a afilhada Olga Coleone, nunca lhe abandona, pois acredita em seus sonhos e como ele tem uma visão crítica da sociedade brasileira. O último arroubo patriótico de Quaresma é a carreira militar. Incorpora-se voluntariamente às tropas do marechal Floriano Peixoto por ocasião da Revolta da Armada. Porém ao denunciar as atrocidades da repressão aos adversário, é detido e jogado na prisão. Humilhado e doente é mandado para a ilha das Cobras. Reconhece por fim que a Pátria que ele idealizava era um mito. Pouco antes de ser fuzilado injustamente pela ordem arbitrária que ajudou a defender, Policarpo Quaresma faz uma reflexão sobre as circunstâncias que o levaram a um fim trágico.
Triste Fim de Policarpo Quaresma

RESENHA - Wanick


Policarpo Quaresma, nacionalista e patriota, é conhecido por todos como Major Quaresma e por não ter muitos amigos vive isolado com sua irmã Adelaide, mantendo os mesmos hábitos à tinta anos. Seu fanatismo patriótico se reflete na sua coleção de livros nacionais encontrados em sua vasta biblioteca. Para ele, tudo no país é superior chegando até mesmo a "amputar alguns quilômetros ao Nilo" apenas para destacar a grandiosidade do Amazonas. Por isso, em casa ou na repartição, é sempre incompreendido.
Esse patriotismo leva-o a valorizar o violão, instrumento marginalizado na época, visto como sinônimo de malandragem. Atribuindo-lhe valores nacionais, decide aprender a tocá-lo com o professor Ricardo Coração dos Outros. Em busca de modinhas do folclore brasileiro, para a festa do general Albernaz, seu vizinho, lê tudo sobre o assunto, descobrindo, com grande decepção, que um bom número de nossas tradições e canções vinha do estrangeiro. Sem desanimar, decide estudar algo tipicamente nacional: os costumes tupinambás. Alguns dias depois, o compadre, Vicente Coleoni, e a afilhada, Dona Olga, são recebidos no melhor estilo Tupinambá: com choros, berros e descabelamentos. Abandonando o violão, o major volta-se para o maracá e a inúbia, instrumentos indígenas tipicamente nacionais.
Ainda por ser patriota ao extremo, decide enviar um documento ao Congresso Nacional, que propunha a substituição do português pelo tupi – guarani, porém, por engano, esse documento cai nas mãos do Ministro da Guerra e por isso recebe uma suspensão por ser considerado louco e em seguida é aposentado por invalidez, depois de passar alguns meses no hospício.
Após recuperar –se da insanidade mental, Quaresma compra um sítio chamado Sossego no interior do Rio de Janeiro e decide trabalhar na terra com Adelaide e Anastácio. A idéia de tirar da fértil terra brasileira seu sustento e felicidade anima-o. Adquire vários instrumentos e livros sobre agricultura e logo aprende a manejar a enxada. Orgulhoso da terra brasileira que, de tão boa, dispensa adubos, recebe a visita de Ricardo Coração dos Outros e da afilhada Olga, que não vê todo o progresso no campo, alardeado pelo padrinho. Nota, sim, muita pobreza e desânimo naquela gente simples.
Depois de algum tempo, o projeto agrícola de Quaresma cai por terra, derrotado por três inimigos terríveis. Primeiro, o clientelismo hipócrita dos políticos. Como Policarpo não quis compactuar com uma fraude da política local, passa a ser multado indevidamente.O segundo, foi a deficiente estrutura agrária brasileira que lhe impede de vender uma boa safra, sem tomar prejuízo. O terceiro, foi a voracidade dos imbatíveis exércitos de saúvas, que, ferozmente, devoravam sua lavoura e reservas de milho e feijão. Desanimado, estende sua dor à pobre população rural, lamentando o abandono de terras improdutivas e a falta de solidariedade do governo, protetor dos grandes latifundiários do café. Para ele, era necessária uma nova administração.
A Revolta da Armada - insurreição dos marinheiros da esquadra contra o continuísmo florianista - faz com que Quaresma abandone a batalha campestre e, como bom patriota, siga para o Rio de Janeiro. Alistando-se na frente de combate em defesa do Marechal Floriano, torna-se comandante de um destacamento, onde estuda artilharia, balística, mecânica.
Durante a visita de Floriano Peixoto ao quartel, que já o conhecia do arsenal, Policarpo fica sabendo que o marechal havia lido seu "projeto agrícola" para a nação. Diante do entusiasmo e observações oníricas do comandante, o Presidente simplesmente responde: "Você Quaresma é um visionário".

Após quatro meses de revolta, a Armada ainda resiste bravamente. Diante da indiferença de Floriano para com seu "projeto", Quaresma questiona-se se vale a pena deixar o sossego de casa e se arriscar, ou até morrer nas trincheiras por esse homem. Mas continua lutando e acaba ferido. Enquanto isso, sozinha, a irmã Adelaide pouco pode fazer pelo sítio do Sossego, que já demonstra sinais de completo abandono. Em uma carta à Adelaide, descreve-lhe as batalhas e fala de seu ferimento. Contudo, Quaresma se restabelece e, ao fim da revolta, que dura sete meses, é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão dos marinheiros insurgentes.
Uma madrugada é visitado por um emissário do governo que, aleatoriamente, escolhe doze prisioneiros que são levados pela escolta para fuzilamento. Indignado, escreve a Floriano, denunciando esse tipo de atrocidade cometida pelo governo. Acaba sendo preso como traidor e conduzido à Ilha das Cobras. Apesar de tanto empenho e fidelidade, Quaresma é condenado à morte. Preocupado com sua situação, Ricardo busca auxílio nas repartições e com amigos do próprio Quaresma, que nada fazem, pois temem por seus empregos. Mesmo contrariando a vontade e ambição do marido, sua afilhada, Olga, tenta ajudá-lo, buscando o apoio de Floriano, mas nada consegue. A morte é considerada o triste fim de Policarpo Quaresma.
Triste Fim de Policarpo Quaresma

RESENHA - Raphael


Policarpo Quaresma, mas conhecido como Major Quaresma, sempre viveu isolado com sua irmã Adelaide e tinha os mesmos hábitos à trinta anos.
Quaresma era fanático por patriotismo e a sua biblioteca em casa era repleta de livros nacionais. Para ele tudo que é nacional é superior e sempre foi incompreendido por pensar dessa forma, esse estilo patriota leva-o a se interessar pelo violão, que na época era um instrumento marginalizado e então resolve ter aulas com Ricardo Coração Dos Outros. Em uma festa para seu amigo general Albernaz, busca modinhas de folclores e descobre que uma das canções tradicionais vinha do estrangeiro. E assim decide estudar algo nacional: os costumes tupinambás.
Após algum tempo, resolve mandar uma carta ao Congresso Nacional para que substituíssem o português pelo tupi – guarani, como sua idéia foi ridicularizada, Quaresma foi internado num hospício e alguns meses depois aposentado por invalidez.
O major se recupera e então decide trabalhar na terra retirando seu sustento da mesma com sua irmã Adelaide e Anastácio comprando um sítio no interior do Rio de Janeiro. Adquire livros e instrumentos de agricultura. Após alguns dias recebe a visita de Ricardo Coração dos Outros e a afilhada Olga, que não vê tanto progresso no campo assim.
Policarpo se alista num combate em defesa do Marechal Floriano, recebe destaque tornando – se comandante, onde estuda artilharia, balística e mecânica. Após meses de revolta, a armada ainda existe e Quaresma acaba se ferindo.
Ao fim da revolta que durou 7 meses, Quaresma é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão de marinheiros. Um dia o governo o visita escoltando 12 prisioneiros para serem levados ao fuzilamento, indignado escreve a Floriano, denunciando o governador, mas é interpretado como traidor e levado para a ilha dos Cobras e Quaresma é condenado a morte.