quarta-feira, 28 de abril de 2010

Triste Fim de Policarpo Quaresma

RESENHA - Raphael


Policarpo Quaresma, mas conhecido como Major Quaresma, sempre viveu isolado com sua irmã Adelaide e tinha os mesmos hábitos à trinta anos.
Quaresma era fanático por patriotismo e a sua biblioteca em casa era repleta de livros nacionais. Para ele tudo que é nacional é superior e sempre foi incompreendido por pensar dessa forma, esse estilo patriota leva-o a se interessar pelo violão, que na época era um instrumento marginalizado e então resolve ter aulas com Ricardo Coração Dos Outros. Em uma festa para seu amigo general Albernaz, busca modinhas de folclores e descobre que uma das canções tradicionais vinha do estrangeiro. E assim decide estudar algo nacional: os costumes tupinambás.
Após algum tempo, resolve mandar uma carta ao Congresso Nacional para que substituíssem o português pelo tupi – guarani, como sua idéia foi ridicularizada, Quaresma foi internado num hospício e alguns meses depois aposentado por invalidez.
O major se recupera e então decide trabalhar na terra retirando seu sustento da mesma com sua irmã Adelaide e Anastácio comprando um sítio no interior do Rio de Janeiro. Adquire livros e instrumentos de agricultura. Após alguns dias recebe a visita de Ricardo Coração dos Outros e a afilhada Olga, que não vê tanto progresso no campo assim.
Policarpo se alista num combate em defesa do Marechal Floriano, recebe destaque tornando – se comandante, onde estuda artilharia, balística e mecânica. Após meses de revolta, a armada ainda existe e Quaresma acaba se ferindo.
Ao fim da revolta que durou 7 meses, Quaresma é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão de marinheiros. Um dia o governo o visita escoltando 12 prisioneiros para serem levados ao fuzilamento, indignado escreve a Floriano, denunciando o governador, mas é interpretado como traidor e levado para a ilha dos Cobras e Quaresma é condenado a morte.

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