quinta-feira, 17 de junho de 2010

Macunaíma

Por: Raphael de Souza

Capítulo 14 *Muiraquitã*:



“No outro dia de manhã nem bem Macunaíma abriu a janela, enxergou um passarinho verde. O herói ficou satisfeitíssimo e inda esta ficando satisfeito quando Maanape entrou no quarto contando que as máquinas jornais anunciavam a volta de Venceslau Pietro Pietra. Então Macunaíma resolveu não ter mais contemplação com o gigante e matá-lo. Saiu da cidade e foi no mato Fulano experimentar força. Campeou légua e meia e afinal topou com uma peroba com a sapopemba do tamanho de um bonde. “ Esta serve” ele fez. Enfiou o braço na sapopemba, deu arranco e o pau saiu da terra não deixando nem sinal. “Agora sim que tenho força!” Macunaíma exclamou. Tomou a ficar satisfeito e voltou pra cidade. Porém não podia andar porque estava cheio de carrapatos.”



Minha opinião: Como se sabe Macunaíma, nada mais é que um herói. Ao visto nesse parágrafo, esse “herói” logo se dá por satisfeito, como um todo (quero dizer, que naquele momento foi o suficiente para ele dá o seu dia como um bom começo), pela vista de um pássaro verde (em minha opinião o significado de passarinho verde, nesse contexto, é um sinal de boa sorte), porém logo teve a insatisfação de receber a notícia impressa aos jornais “À volta de Venceslau Pietro Pietra”, assim nosso “herói” decidiu ir direto ao gigante e dá fim a essa história. Convencido que tinha que testar sua força, Macunaíma, foi até ao mato Fulano. Procuro até que encontrou algo pelo qual poderia testar a sua força, e comprovou o seu sentido à força! Ao voltar pra cidade, se deu conta que estava cheio de carrapato. A meu ver Macunaíma é cheio de si, ele acredita em si mesmo, mesmo ele sendo um pouco atrapalhado. Esse pequeno contexto, me provou que ele gosta de se garantir em sua força. E que sempre se da por satisfeito ao ver que o seu plano deu certo.

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