Por: Victor Baptista
"BOIÚNA LUNA"
" Macunaíma correndo da Capri passeia pelo Brasil e encontra um bacharel do século XVI. Neste encontro, há um irrealismo temporário. Nesta corrida ele perde a “muiraquitã”, esta pedra pode representar a identidade do brasileiro. No fim desse capítulo, ele reza para o Negrinho do Pastoreiro para ajudá-lo a encontrar a pedra e este lhe conta o destino da “muiraquitã”. Negrinho do Pastoreiro lhe conta que a pedra está com Venceslau que morava na cidade de São Paulo, num local aristocrático.
Macunaíma decide então, procurar a sua pedra que pertenceu a sua mulher. Vai com os irmãos e desce para o Rio Araguaia, vai ao Rio Tietê e até a cidade de São Paulo. Lá em São Paulo o dinheiro que ele trouxe era pouco e precisava trabalhar. Macunaíma fica triste com isso.
Nesta aventura, ele é assassinado perto do Mercado, e é ressuscitado por Maanape e fica a espera da vingança. Ele se disfarça de francesa e foi travestido para ver se roubava a pedra de Venceslau, mas apanha dele. "
meu comentário
O livro Macunaíma não é de uma leitura fácil. Tem uma narrativa complexa, com um registro lingüístico predominantemente coloquial, articula muitas referências culturais, históricas, geográficas. O livro também tem muitas partes com envolvimento folclórico ,o herói contracena com monstros por exemplo ,o que o torna um pouco engraçado,mas mesmo assim para entender tem que prestar bastante atenção.Como se percebe nesse trecho,Macunaíma precisa recuperar seu talismã ,e parte em busca dele .Como vimos também ele tentou fazer isso sozinho,se disfarçando para não ser reconhecido,mas neste caso nao foi feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário